Christifideles Laici
Exortação Apostólica Pós-Sinodal de Sua Santidade o Papa João Paulo II
Sobre a Vocação e Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo
Bem-vindo à Exploração da Christifideles Laici
Publicada em 30 de dezembro de 1988 por Papa João Paulo II, a Exortação Christifideles Laici é um fruto do Sínodo dos Bispos de 1987 e aborda a fundamental vocação e missão dos fiéis leigos na Igreja e no mundo contemporâneo.
O Chamado à Vinha 🍇
A Exortação inicia-se com a evocativa parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20, 1-2). A vinha é o mundo inteiro, e o Senhor chama homens e mulheres de todas as épocas para nela trabalhar. Este convite, "Ide vós também para a minha vinha", não é reservado a alguns, mas dirige-se a cada pessoa que vem a este mundo, incluindo de forma especial os fiéis leigos.
"O convite do Senhor Jesus « Ide vós também para a minha vinha » continua, desde esse longínquo dia, a fazer-se sentir ao longo da história: dirige-se a todo o homem que vem a este mundo." (CL, 2)
As Urgências Atuais do Mundo
O documento sublinha que as novas situações eclesiais, sociais, económicas, políticas e culturais reclamam hoje, com particular força, a ação dos fiéis leigos. "Não é lícito a ninguém ficar inativo" (CL, 3) perante os desafios de um mundo marcado por tendências contraditórias:
- O avanço do secularismo e, paradoxalmente, uma persistente necessidade religiosa.
- A dignidade da pessoa humana, frequentemente espezinhada por múltiplas violações, mas também cada vez mais afirmada e reconhecida.
- A profunda conflituosidade que fere a humanidade, e, ao mesmo tempo, uma inegável aspiração à paz e à justiça.
Neste cenário, Jesus Cristo permanece a esperança da humanidade, e os fiéis leigos são chamados a ser "sal da terra e luz do mundo" (cf. Mt 5, 13-14), tornando a Igreja presente nos mais diversos setores como sinal e fonte de esperança e amor.
A Dignidade dos Fiéis Leigos
O Capítulo I da Exortação, "Eu sou a videira e vós os ramos", aprofunda a dignidade dos fiéis leigos no mistério da Igreja-Comunhão. Os leigos não são meros trabalhadores, mas parte integrante da vinha, ramos vitalmente ligados a Cristo, a verdadeira videira.
Quem São os Fiéis Leigos?
O Concílio Vaticano II define os leigos como "todos os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, constituídos em Povo de Deus e tornados participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo, exercem pela parte que lhes toca, na Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão" (LG, 31). A sua vocação específica é "procurar o Reino de Deus tratando das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus" (LG, 31).
O Batismo e a Novidade Cristã
A radical novidade cristã, que define a identidade do leigo, promana do Batismo. Este sacramento:
- Regenera-nos para a vida dos filhos de Deus: Tornamo-nos "filhos no Filho", associados a Cristo e irmãos Seus.
- Une-nos a Jesus Cristo e ao Seu Corpo que é a Igreja: Somos membros de Cristo e membros do corpo da Igreja, formando "um só corpo em Cristo".
- Unge-nos no Espírito Santo, constituindo-nos templos espirituais: O Espírito Santo imprime a Sua marca e faz do batizado um templo da presença de Deus.
Participantes no Tríplice Múnus de Cristo
Os fiéis leigos participam, à sua maneira, no tríplice múnus (missão) de Jesus Cristo:
- Múnus Sacerdotal: Oferecendo a própria vida e atividades como "sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (cf. 1 Ped 2, 5).
- Múnus Profético: Aceitando o Evangelho na fé e anunciando-o com a palavra e com as obras, testemunhando a esperança cristã nas realidades quotidianas.
- Múnus Real: Servindo o Reino de Deus na história, combatendo o pecado e servindo a Cristo nos irmãos, especialmente os mais necessitados, e ordenando as realidades criadas para o bem do homem.
A Índole Secular
A "índole secular" é a característica própria e peculiar dos leigos. Eles vivem no mundo, empenhados nas diversas ocupações e atividades terrenas, e é aí que são chamados por Deus a exercer o seu próprio ofício, inspirados pelo espírito evangélico, para a santificação do mundo "a partir de dentro, como o fermento" (LG, 31). O mundo é o ambiente e o meio da sua vocação cristã.
Chamados à Santidade
A primeira e fundamental vocação de todo o fiel leigo é à santidade, à perfeição da caridade. Esta vocação universal, enraizada no Batismo, deve exprimir-se de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais. "Nem os cuidados familiares nem outras ocupações profanas devem ser alheias à vida espiritual" (AA, 4). Santificar-se no mundo significa viver a unidade entre fé e vida, encontrando no Evangelho a inspiração e a força para realizar em plenitude todas as atividades quotidianas.
"A unidade de vida dos fiéis leigos é de enorme importância, pois, eles têm que se santificar na normal vida profissional e social. Assim, para que possam responder à sua vocação, os fiéis leigos devem olhar para as atividades da vida quotidiana como uma ocasião de união com Deus e de cumprimento da Sua vontade, e também como serviço aos demais homens, levando-os à comunhão com Deus em Cristo." (CL, 17)
Comunhão na Igreja
O Capítulo II, "Todos ramos da única videira", explora a participação dos fiéis leigos na vida da Igreja-Comunhão. A comunhão dos cristãos com Jesus é o modelo e a fonte da comunhão dos cristãos entre si. Esta comunhão é o próprio mistério da Igreja, um povo unido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
"A comunhão eclesial configura-se, mais precisamente, como uma comunhão «orgânica», análoga à de um corpo vivo e operante: ela, de facto, caracteriza-se pela presença simultânea da diversidade e da complementariedade das vocações e condições de vida, dos ministérios, carismas e responsabilidades." (CL, 20)
Ministérios, Ofícios e Funções
Na Igreja, existem os ministérios ordenados, essenciais para a vida e missão da Igreja. Contudo, a missão salvífica realiza-se também por todos os fiéis leigos, que participam no múnus de Cristo. Os pastores devem reconhecer e promover os ofícios e funções dos leigos, fundados no Batismo e na Confirmação. Em certas circunstâncias, os leigos podem suprir alguns ofícios, mas isso não os transforma em pastores, pois o que constitui o ministério é a ordenação sacramental.
Carismas: Dons do Espírito
O Espírito Santo enriquece a Igreja com carismas, dons especiais concedidos para a edificação do Corpo de Cristo. Sejam extraordinários ou simples, os carismas têm utilidade eclesial e devem ser recebidos com gratidão e exercidos para o crescimento de toda a Igreja, sob o discernimento dos Pastores.
Participação na Vida da Igreja
Os leigos participam na vida da Igreja de múltiplas formas:
- Nas Igrejas Particulares (Dioceses): Vivendo operosamente a sua pertença, com um sentido cada vez mais "católico". A participação em Conselhos Pastorais Diocesanos é uma forma importante de colaboração.
- Na Paróquia: A paróquia é a expressão mais imediata e visível da comunhão eclesial, "a família de Deus". Os leigos devem empenhar-se apostolicamente na sua paróquia, colaborando com os sacerdotes e participando nos Conselhos Pastorais Paroquiais.
- Formas Pessoais e Agregativas: O apostolado individual é fundamental. Além disso, o fenômeno da agregação de leigos (associações, grupos, movimentos) é um sinal da comunhão e unidade da Igreja, exercendo um direito que promana do Batismo. Essas agregações devem seguir critérios de eclesialidade, como o primado da vocação à santidade, a profissão da fé católica em comunhão com o Papa e o Bispo, e a participação na finalidade apostólica da Igreja.
A Missão Corresponsável dos Leigos
O Capítulo III, "Constituí-vos para irdes e dardes fruto", foca na corresponsabilidade dos fiéis leigos na missão da Igreja. A comunhão com Jesus é essencial para dar fruto, e a comunhão gera comunhão, revestindo a forma de comunhão missionária.
"A comunhão e a missão estão profundamente ligadas entre si, compenetram-se e integram-se mutuamente, ao ponto de a comunhão representar a fonte e, simultaneamente, o fruto da missão: a comunhão é missionária e a missão é para a comunhão." (CL, 32)
Os leigos, por serem membros da Igreja, têm a vocação e missão de anunciar o Evangelho. Esta tarefa é especialmente urgente na "nova evangelização", dirigida tanto a indivíduos como a inteiras faixas de população, para formar comunidades eclesiais maduras.
"Países inteiros e nações, onde a religião e a vida cristã foram em tempos tão prósperas (...) encontram-se hoje sujeitos a dura prova (...) pela contínua difusão do indiferentismo, do secularismo e do ateísmo." (CL, 34). Os leigos devem testemunhar como a fé cristã é a resposta válida para os problemas e esperanças da vida, superando a ruptura entre Evangelho e vida.
"Ide por todo o mundo" (Mc 16, 15): Esta missão permanente de levar o Evangelho a quem não conhece Cristo é tarefa de toda a Igreja, e a ação dos leigos é cada vez mais necessária, inclusive em terras de missão e no diálogo inter-religioso.
A Igreja, ao evangelizar, faz-se serva dos homens. Os leigos participam nesta missão de servir a pessoa e a sociedade, animando cristãmente a ordem temporal.
Promover a Dignidade da Pessoa: Descobrir e ajudar a descobrir a dignidade inviolável de cada pessoa humana é uma tarefa central. Isto exige o respeito, a defesa e a promoção dos direitos humanos, especialmente o direito à vida. Os leigos empenhados na ciência, medicina, legislação e economia devem enfrentar os desafios da bioética.
A Família, Primeiro Espaço de Empenho Social: O casal e a família são o primeiro espaço para o empenho social dos leigos. É urgente uma ação para assegurar à família a sua função de ser o lugar primário da "humanização".
A Caridade, Alma da Solidariedade: A caridade para com o próximo, nas obras de misericórdia, é o conteúdo mais imediato da animação cristã da ordem temporal. O voluntariado é uma importante expressão deste apostolado.
Todos Destinatários e Protagonistas da Política: Os leigos não podem abdicar da participação na política, destinada a promover o bem comum. Esta participação exige o espírito de serviço, a busca da justiça, a solidariedade e o testemunho dos valores humanos e evangélicos.
Pôr o Homem no Centro da Vida Económico-Social: O serviço à sociedade inclui a questão económico-social, baseada no destino universal dos bens e na dignidade do trabalho. Os leigos devem empenhar-se na solução de problemas como o desemprego e as injustiças laborais, respeitando também a questão ecológica.
Evangelizar a Cultura e as Culturas do Homem: Os leigos devem estar presentes nos lugares privilegiados da cultura (escolas, universidades, investigação, artes), para purificar, elevar e permear de espírito evangélico as várias culturas. Os meios de comunicação social são uma nova fronteira desta missão.
Trabalhadores Diversificados na Vinha
O Capítulo IV, "Os trabalhadores da vinha do Senhor", destaca a extraordinária variedade de presenças na Igreja, todas chamadas a trabalhar para o advento do Reino de Deus segundo a diversidade de vocações, carismas e ministérios. Esta diversidade está ligada à idade, sexo, dons e condições de vida.
Jovens, Esperança da Igreja 🕊️
Os jovens são uma força excepcional e um grande desafio. Devem ser encorajados a ser sujeitos ativos, protagonistas da evangelização e artífices da renovação social. A Igreja deve dialogar com eles, anunciando Jesus Cristo como resposta às suas aspirações.
As Crianças e o Reino dos Céus 🧒
As crianças são alvo do amor de Jesus e símbolo das condições para entrar no Reino de Deus. A sua inocência, graça e mesmo os seus sofrimentos são um enriquecimento espiritual para toda a Igreja.
Os Idosos e o Dom da Sabedoria 👴👵
Os idosos continuam a sua missão apostólica, sendo testemunhas da tradição da fé, mestres de vida e obreiros da caridade. A sua função na Igreja e na sociedade não cessa com a idade, mas assume novas modalidades.
Mulheres e Homens: Compresença e Colaboração 👫
É urgente defender e promover a dignidade pessoal da mulher e a sua igualdade com o homem. A mulher, com os seus dons próprios, tem uma vocação específica na evangelização e na vida da Igreja e da sociedade. A presença coordenada de homens e mulheres é fundamental, encontrando a sua expressão mais basilar no casal e na família cristã.
"Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe um auxiliar semelhante a ele" (Gn 2, 18). A mulher Deus Criador confiou o homem. (CL, 52)
Doentes e Atribulados: Força na Fraqueza ❤️🩹
Também os doentes e os que sofrem são chamados a trabalhar na vinha do Senhor, participando no crescimento do Reino com modalidades novas e preciosas, unindo o seu sofrimento à Paixão redentora de Cristo. A comunidade cristã deve intensificar a sua ação pastoral em favor deles, considerando-os sujeitos ativos da evangelização.
Dentro do estado de vida laical, existem diversas vocações particulares, como os Institutos Seculares, onde leigos professam os conselhos evangélicos, e outras formas de doação de si. Cada um é chamado a dar o seu contributo único para o Reino de Deus.
Formação para Dar Mais Fruto 🌱
O Capítulo V, "Para que deis mais fruto", aborda a necessidade de uma formação integral e permanente dos fiéis leigos. Como o agricultor cuida da vinha, o Pai cuida para que os ramos, unidos a Cristo, cresçam, amadureçam e deem cada vez mais fruto.
"A formação dos fiéis leigos deverá figurar entre as prioridades da Diocese e ser colocada nos programas de acção pastoral, de modo que todos os esforços da comunidade (sacerdotes, leigos e religiosos) possam convergir para esse fim." (CL, 57)
Descobrir e Viver a Própria Vocação e Missão
O objetivo fundamental da formação é a descoberta clara da própria vocação e a disponibilidade para vivê-la. Isto requer escuta da Palavra de Deus e da Igreja, oração, direção espiritual e leitura dos dons recebidos e das situações da vida.
Uma Formação Integral para Viver em Unidade
Os leigos devem ser formados para a unidade de vida, sem separação entre a vida "espiritual" e a vida "secular". Todos os campos da vida laical (família, trabalho, social, político, cultural) são ocasiões para o exercício da fé, esperança e caridade.
Aspetos da formação incluem:
- Formação Espiritual: Crescer na intimidade com Cristo, na conformidade com a vontade do Pai e na dedicação aos irmãos.
- Formação Doutrinal: Aprofundar a fé e "racionalizar a esperança", incluindo o conhecimento da Doutrina Social da Igreja.
- Formação Humana: Crescimento nos valores humanos como competência profissional, sentido de família, civismo, honradez, justiça, sinceridade, amabilidade e fortaleza de ânimo.
Colaboradores de Deus Educador
Deus é o primeiro educador. A Igreja Mãe participa na Sua ação educativa. Os lugares e meios de formação incluem:
- A Igreja Universal e Particular (Diocese): Através do Papa e dos Bispos.
- A Paróquia: Para uma formação mais imediata e pessoal. As pequenas comunidades eclesiais podem ser uma ajuda.
- A Família Cristã ("Igreja Doméstica"): Escola nativa e fundamental para a formação da fé.
- Escolas e Universidades Católicas: E centros de renovação espiritual.
- Grupos, Associações e Movimentos: Oferecem formação inserida na experiência apostólica.
A formação é um direito e dever de todos, e exige a responsabilidade pessoal ("auto-formação") e a abertura à ação de Deus.
Apelo e Oração Final 🙏
A Exortação conclui com um renovado apelo do "proprietário" da vinha: "Ide vós também para a minha vinha". O fruto do Sínodo e desta Exortação será a efetiva aceitação deste chamado por parte de todo o Povo de Deus, especialmente os fiéis leigos.
É crucial que todos os cristãos mantenham viva a consciência eclesial: de serem membros da Igreja de Jesus Cristo, participantes no seu mistério de comunhão e na sua energia apostólica e missionária. A "novidade cristã" do Batismo é a raiz da sua participação no múnus de Cristo e da sua vocação à santidade.
Às portas do terceiro milênio, toda a Igreja deve renovar o seu impulso missionário para uma nova evangelização. Os fiéis leigos devem sentir-se parte viva e responsável desta tarefa.
Oração a Maria Santíssima
Ó Virgem santíssima,
Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,
com alegria e admiração
nos unimos ao teu Magnificat,
ao teu canto de amor reconhecido.Contigo damos graças a Deus,
«cuja misericórdia se estende
de geração em geração »,
pela maravilhosa vocação
e pela multiforme missão
dos fiéis leigos,
que Deus chamou pelo seu nome
para viverem em comunhão de amor
e de santidade com Ele
e para estarem fraternamente unidos
na grande família dos filhos de Deus,
enviados a irradiar a luz de Cristo
e a comunicar o fogo do Espírito,
em todo o mundo,
por meio da sua vida evangélica.Virgem do Magnificat,
enche os seus corações
de gratidão e de entusiasmo
por essa vocação e para essa missão.Tu que foste,
com humildade e magnanimidade,
«a serva do Senhor »,
dá-nos a tua mesma disponibilidade
para o serviço de Deus
e a salvação do mundo.
Abre os nossos corações
às imensas perspectivas
do Reino de Deus
e do anúncio do Evangelho
a toda a criatura.No teu coração de mãe
estão presentes os tantos perigos
e os muitos males
que esmagam os homens e as mulheres
do nosso tempo.
Mas, estão presentes também
as tantas iniciativas de bem,
as grandes aspirações aos valores,
os progressos feitos
em dar abundantes frutos de salvação.Virgem corajosa,
inspira-nos força de ânimo
e confiança em Deus,
para que saibamos vencer
todos os obstáculos que encontramos
no cumprimento da nossa missão.
Ensina-nos a tratar as realidades do mundo
com vivo sentido de responsabilidade cristã
e na alegre esperança
da vinda do Reino de Deus,
dos novos céus e da nova terra.Tu que estiveste no Cenáculo
com os Apóstolos em oração,
à espera da vinda do Espírito de Pentecostes,
invoca a Sua renovada efusão
sobre todos os fiéis leigos, homens e mulheres,
para que correspondam plenamente
à sua vocação e missão,
como vides da « verdadeira videira »,
chamados a dar « muito fruto »
para a vida do mundo.Virgem Mãe,
guia-nos e apoia-nos para vivermos sempre
como autênticos filhos e filhas
da Igreja do teu Filho
e podermos contribuir para a implantação
da civilização da verdade e do amor sobre a terra,
segundo o desejo de Deus
e para a Sua glória.Amén.
Dado em Roma, junto de S. Pedro, em 30 de Dezembro, Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, do Ano de 1988, décimo primeiro do meu Pontificado.
JOÃO PAULO II
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