O trabalho em equipe e o espírito comunitário são pilares fundamentais para qualquer pastoral, especialmente para a Pastoral da Música, que tem um papel vital na animação litúrgica e na oração da comunidade.
O serviço pastoral não se limita à execução de músicas durante as celebrações; ele envolve a participação ativa em toda a vida da paróquia e o fortalecimento da unidade entre os membros, em comunhão com os outros serviços e atividades da Igreja.
O Chamado ao Trabalho em Equipe
Na Pastoral da Música, cada membro tem seu valor e importância. Santo Tomás de Aquino nos ensina que "por natureza, todo homem é amigo", porque a amizade é necessária para a vida humana, e isso também se aplica ao serviço pastoral.
O trabalho em equipe reflete a
beleza da comunhão, onde talentos e habilidades individuais se complementam
para um objetivo comum: o louvor a Deus e a edificação da comunidade.
Como diz São Paulo na Primeira
Carta aos Coríntios (12, 12-27), a Igreja é um corpo com muitos membros, e
todos desempenham um papel específico: "Ora, há diversidade de dons, mas o
Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o
mesmo." Esse ensinamento se reflete diretamente na pastoral, onde cada um com seu dom tem uma função particular, mas sempre em
unidade e comunhão com os demais.
O Espírito Comunitário
Servir na Pastoral da Música
vai além da prática musical. São Francisco de Assis dizia: "Comece
fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará
fazendo o impossível." Ou seja, o trabalho pastoral não pode ser isolado.
Ele deve estar ligado ao crescimento da comunidade, e isso inclui se engajar em
outros aspectos da vida paroquial, como eventos, reuniões, festas e
atividades sociais.
O espírito comunitário envolve
estar presente não só nas atividades da própria pastoral, mas em toda a vida da
paróquia, ajudando na organização de eventos, auxiliando em festas e
contribuindo em ações sociais, campanhas
e momentos de espiritualidade e comunhão.
Documentos da Igreja e a
Responsabilidade Comunitária
O Papa João Paulo II, na
encíclica Christifideles Laici, nos recorda a importância da
participação ativa de todos os fiéis leigos na vida da Igreja. Nela, o Papa ressalta que ninguém na Igreja é inútil, todos são necessários para a construção do
corpo de Cristo, cada um com sua função. Isso vale para cada membro da
Pastoral da Música: não somos apenas "executores de músicas", mas agentes
de transformação e de unidade comunitária.
O documento Sacrosanctum Concilium também enfatiza que a participação ativa dos fiéis é essencial
para a liturgia. No entanto, essa participação não se resume à liturgia, mas
deve se estender a todas as atividades da paróquia, reforçando o compromisso
comunitário.
Ajudar na Pastoral e na Paróquia
como um Todo
Não podemos esquecer que servir em
uma pastoral é servir a Cristo através da comunidade. Cada um de nós é chamado
a ser "sal e luz" para o mundo (Mateus 5, 13-14), e isso implica
responsabilidade e engajamento não apenas em nossa função específica, mas em
tudo que envolve o bem-estar da paróquia.
Participar ativamente dos eventos
paroquiais, ajudar na organização das festas religiosas, apoiar as iniciativas
sociais e integrar-se aos outros movimentos e serviços são formas de
fortalecer o espírito de comunhão. Somos chamados a ser exemplo de unidade e presença ativa, demonstrando que o
amor ao próximo se expressa também através de ações concretas na comunidade.
Como disse Santa Teresa de Calcutá: "O que eu faço é uma gota no oceano, mas sem ela, o oceano seria menor." A contribuição de cada membro é essencial, tanto na pastoral quanto na vida paroquial. O que fazemos, mesmo que pequeno, tem impacto na edificação da Igreja como um todo.
Para lembrar:
- O trabalho em equipe é essencial para o bom funcionamento da Pastoral da Música.
- O espírito comunitário nos chama a participar de todas as atividades paroquiais, não apenas as da pastoral.
- Cada membro da pastoral tem um papel importante no corpo de Cristo, complementando os dons dos demais.
- A Pastoral da Música não se limita a servir nas missas, mas é chamada a apoiar as iniciativas e eventos da paróquia.
- Somos chamados a ser exemplos de unidade e presença ativa, demonstrando o amor ao próximo através de ações concretas.
- São Francisco de Assis e Santa Teresa de Calcutá nos inspiram a servir em pequenas e grandes ações com humildade e amor.
Referências:
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